quarta-feira, 11/07/12

Greve continua ampliando e repercute na imprensa


dscn4015A greve dos servidores públicos está conseguindo romper o silêncio da grande imprensa, sempre preocupada em agradar o governo e assegurar suas verbas publicitárias.


O Jornal Nacional, da Globo, mostrou na segunda-feira (9) reportagem de dois minutos, destacando que 300 mil servidores estão paralisados em todo o país, afetando 26 setores. Com imagens de mobilizações e dos ministérios cheios de cartazes e faixas sobre a greve, a reportagem apontou três das principais reivindicações: reajustes de salários, melhorias nas carreiras e realização de concursos públicos, temas de amplo apoio social.


Claro que a matéria não foi equilibrada. A versão do governo ganhou mais espaços, inclusive a alegação de que as reivindicações dos servidores exigiriam R$ 92 bilhões por ano para serem atendidas. Número totalmente questionável, eis que o governo não abre os dados para a negociação.


No Jornal de Brasília, também de segunda-feira, a manchete foi: “Servidor decide manter a greve – Reunião entre sindicalistas e o governo não consegue romper o impasse”. A Fenasps esteve presente na citada reunião com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. Mais uma vez o governo não apresentou propostas, portanto não houve negociação. Ficou acertado apenas nova reunião para o próximo dia 18.


Nesta terça-feira (10), dezenas de portais de notícias na internet deram divulgação à informação de que “Governo não cumprirá ameaça de cortar salário dos servidores“. A matéria foi publicada, por exemplo, nos sites de O Dia, Terra, BandNews, Exame, Diário do Comércio e Indústria, O Globo, Diário do Pernambuco e até na Agência Brasil, que é oficial.


Outros destaques da terça-feira, na imprensa e na internet, foram:


  • “INCRA paralisa suas atividades e adere à greve nacional”;
  • “Funai mantém greve até governo negociar”;
  • “Servidores em greve ocupam prédio da reitoria da UFRGS”;
  • “Servidores federais fazem protesto em Curitiba”;
  • “CUT admite greve geral contra Dilma” e dezenas de outras.


Nas redes sociais, é intensa a mobilização de milhões de pessoas, postando vídeos, charges e notícias. Mostram as péssimas condições de escolas, postos de saúde e outras áreas. Grande número pede à Dilma para abrir, de fato, negociações.


Assim, informações sobre a greve ganham a opinião pública. As entidades que, há vários anos, desenvolvem campanhas salariais conjuntas, estão criando condições para negociar ganhos reais, superando preconceitos e informações falsas plantadas por aqueles que defendem o Estado Mínimo e o neoliberalismo.


A hora é agora. O Sintsprev/MG conclama os servidores da Saúde, da Previdência Social, do Trabalho e da Assistência Social a discutirem em seus locais de trabalho formas de mobilização e iniciativas a serem realizadas. Somente com luta conquistamos direitos.


 

Sintsprev/MG – Diretoria Colegiada

10 de julho de 2012

 

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