segunda-feira, 24/02/14

Greve de servidores federais da Saúde no Rio terá ‘twitaço’ no fim de semana e novo ato na 5ª (27)


Representantes de todods os locais de trabalho, na reunião do Comando de Greve na sexta-feira (21)

 

Reunião do Comando de Greve dos servidores da rede hospitalar federal no Rio, realizada no final da tarde desta sexta-feira (21), no auditório do Sindsprev-RJ, filiado à Fenasps, definiu como prioridade para semana que vem o fortalecimento da paralisação nos locais de trabalho. Os piquetes de convencimento e de triagem nas entradas dos hospitais será reforçado.

 

A reunião com representantes de todos os oito hospitais federais em greve e do Núcleo do Ministério da Saúde no Rio (Nerj) aprovou ainda a realização de um ‘twitaço’ na internet neste sábado (22), em apoio à greve, e de nova manifestação conjunta na quinta-feira que vem, dia 27 de fevereiro.

 

A ideia do ‘twitaço’ é replicar nas redes sociais da internet a nota aprovada pelo Comando de Greve que defende o fortalecimento da paralisação e reafirma que todas as decisões do movimento são definidas nas reuniões do comando e assembleias. A nota critica ainda a tentativa de certos sindicato de categorias negociarem sem consultar os servidores. O chamado será postada algumas vezes neste sábado na página do Sindsprev no Facebook para que seja compartilhada a nota – o link também poderá ser replicado pelo Twitter e outras redes sociais.

 

A próxima reunião de negociação com o governo está prevista para ocorrer na quinta-feira, dia 27 de fevereiro, em horário ainda não definido. Neste dia, a categoria vai se reunir em frente à sede do sindicato (rua Joaquim Silva, 98, na Lapa), a partir das 9 horas da manhã. De lá, pretendem sair em passeata pelas ruas do Centro até a coordenação do ministério no Rio, na rua México 128, próximo à Cinelândia.

 

O Ministério da Saúde disse que enviará representantes de Brasília para participar da reunião de negociação. Os servidores pressionam para que o governo avance na contraproposta apresentada, que, na avaliação da categoria, ainda não assegura a jornada de 30 horas semanais para todos – há 30 anos os trabalhadores do setor fazem 30 horas por semana, mas desde o início de fevereiro o ministério tenta impor um ponto eletrônico que cobra 40 horas de frequência.

 

Os trabalhadores também associam estas medidas ao processo de privatização dos hospitais, que seriam entregues a Ebserh, empresa de direito privado criada pelo governo para administrar unidades hospitalares do SUS.

 

Na sexta-feira (21), os servidores promoveram novo protesto, desta vez na Zona Sul. Eles saíram pela manhã do Hospital Federal de Ipanema, percorreram algumas ruas do bairro e interromperam o trânsito na av. Visconde de Pirajá.

 

Estão em greve os servidores de oito hospitais federais: Into, Cardoso Fontes, Andaraí, Bonsucesso, HFSE, Instituto Nacional de Cardiologia, Hospital de Ipanema e Hospital da Lagoa, além dos servidores do Núcleo do Ministério da Saúde no Rio (Nerj), que estão aderindo ao movimento.

 

 

 

Representantes de todos os locais de trabalho, na reunião do Comando de Greve na sexta-feira (21)

 

 

Fonte: Sindsprev/RJ

 

 

 

Nota do Comando de Greve:

 

Fortalecer a greve na Saúde Federal no Rio

 

 

 

 

A greve da rede hospitalar federal do Rio de Janeiro pôs nas ruas e na mídia a situação de nossos hospitais, o ataque do governo aos direitos dos profissionais da saúde e a associação disso com uma tenebrosa tentativa de entrega das unidades para o setor privado.

 

 

 

Organizada pelo Sindsprev-RJ, em conjunto com a base da categoria, a greve começou a ser construída bem antes do dia 3 de fevereiro. Segue ganhando adesões e ocupando as ruas da cidade. Todas as decisões que a envolvem passam pelo Comando de Greve e pelas assembleias da categoria.

 

 

 

Ninguém está autorizado a falar em nome dos servidores que estão em greve. Lamentavelmente, no entanto, os sindicatos de categorias profissionais, com exceção do Sindicato dos Médicos/RJ, assinaram nota conjunta e vêm tomando atitudes que desrespeitam os servidores e contribuem para fomentar a confusão e a divisão entre os trabalhadores.

 

 

 

Enquanto se ausentam das triagens e dos piquetes nos locais de trabalho, enquanto se ausentam das atividades de organização da greve, tentam negociar em nome da categoria e soltam nota na qual agem mais como porta-vozes do governo do que como dirigentes sindicais.

 

 

 

Não há nada assegurado até aqui, com relação às negociações e propostas. A carta de intenções do governo não contempla as reivindicações e, mesmo no que se propõe, ainda deixa muita coisa em aberto – nem o texto da prometida portaria das 30h foi apresentado até agora. Por duas vezes as assembleias rejeitaram a proposta e apontaram o fortalecimento da mobilização para forçar o governo a avançar em sua posição.

 

 

 

A sinalização do governo de que poderá rever o ataque ao duplo-vínculo, a suspensão mesmo que provisória do teste do ponto eletrônico, o reconhecimento de que o modelo atual é impossível de ser adotado, a sinalização de reabertura da discussão da questão salarial (de uma categoria que recebe os mais baixos salários do serviço público federal), são avanços relativos que se devem à greve e à mobilização dos profissionais de saúde – jamais a negociações escondidas de quaisquer entidades.

 

 

 

Mas ainda não garantem a jornada de 30h para todos, a suspensão real do ponto eletrônico ou a retomada em outro patamar da negociação salarial. Tampouco afastam a ameaça de privatização via Ebeserh ou outro mecanismo, o que seria um ataque sem precedentes aos hospitais e à carreira do servidor da saúde federal.

 

 

 

É a força da greve que pode fazer a proposta avançar. Nova rodada de negociação já está marcada.  Sinalizar com um recuo agora, sem ouvir a categoria, é fazer o jogo do governo. Chamamos as direções destes sindicatos para que revejam suas posições, respeitem as decisões soberanas das assembleias e do Comando de Greve e abracem conosco esta luta que está nos piquetes de triagem, nos fraternos ‘rolezinhos’ nos corredores dos hospitais, nas ruas, nas avenidas e nas praças em defesa da saúde pública e da dignidade de quem nela trabalha.

 

 

 

Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 2014

 

Comando Geral da Greve nos Hospitais Federais – Sindsprev-RJ

 

 

 

 

 

Foto: Mayara Alves

 

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