Taxar os super ricos é uma medida justa e necessária

NÃO TENHO DÚVIDA DA NECESSIDADE DE TAXAR OS SUPER RICOS. MAS PRECISAMOS DE UM PROJETO DE PAÍS.
A Auditoria Cidadã alerta, conforme nossos estudos. Não adianta somente tributar os ricos, se não houver a revogação dos limites para os investimentos sociais impostos pelo Arcabouço Fiscal (Lei Complementar 200/2023) e uma maior distribuição de renda.
O dinheiro arrecadado com taxação de impostos dos super ricos não será destinado à classe trabalhadora e ao projeto social. Voltará para os banqueiros por meio do pagamento da questionável dívida pública. É necessário enfrentar o Sistema da Dívida e limitar os juros como propõe o PLP 104-2022.
Não adianta encher os cofre do governo, sem um projeto de distribuição de renda. Um projeto de país.
As arrecadações federais entre janeiro e maio de 2025, superou o mesmo período de 2024, em mais de R$ 102 bilhões. O maior valor nominal da série histórica. Como podemos constatar, o problema do Brasil não é falta de dinheiro, mas a sua distribuição.
O saldo de receitas, em 4 fontes, a disposição do governo, ultrapassa a R$ 4,8 trilhões.
Saldos consolidados, à disposição do governo federal, em quatro fontes – maio/junho de 2025 = R$ 4,968 trilhões.
- Operações Compromissadas – Saldo mai./2025 – R$ 1,198 trilhão ou 9,8 % do PIB;
- Depósitos Voluntários Remunerados – Saldo mai./2025 – R$ 204,6 bilhões ou 1,7% do PIB;
- Saldo na Conta Única do Tesouro Nacional – Saldo mai./2025 – R$ 1,690 trilhão ou 13,8% do PIB;
- O saldo das Reservas Internacionais em jun./2025 – (US$ 344 bilhões) (dólar jun./2025 – R$ 5,45) = R$ 1,875 trilhões ou 15,40% do PIB;
Arrecadações de Receitas Federais deflacionada – janeiro e dezembro de 2024 – R$ 2,709 trilhões ou 22,49% do PIB Corrente mai./2025
Paulo Lindesay, diretor da Executiva Nacional da ASSIBGE-SN/Coordenador do Núcleo Sindical Canabarro/Coordenador da Auditoria Cidadã da Dívida Núcleo RJ.