sexta-feira, 18/06/10

Governo sanciona aumento de 7,7% para aposentados

aposentadocaixa.gifLula orientou equipe econômica a fazer os cortes necessários em outras despesas para compensar o reajuste.
 
      O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou hoje o reajuste de 7,7% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo, depois de cerca de quatro horas de reunião com a equipe econômica do governo, além do ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, e o líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza. A queda do fator previdenciário foi vetada.
 

      O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ao deixar a reunião que Lula orientou a equipe econômica a fazer os cortes necessários em outras despesas para compensar os gastos com o reajuste. Ele voltou a afirmar que não haverá redução em investimentos, mas em custeio e em emendas parlamentares “Além dos cortes que já fizemos [no Orçamento], de R$ 10 bilhões, cortaremos R$ 1,6 bilhão para não alterar o Orçamento”.
      O deputado Vacarezza disse que deixou claro para o presdiente que não passaria na Câmara ou no Senado qualquer percentual que fosse inferior aos 7,7%.

Paim diz que Congresso vai lutar pela derrubada do veto ao fim do fator previdenciário

      Senador elogiou Lula por não ter vetado o aumento de 7,7% Um dos maiores articuladores em favor do reajuste de 7,7% para os aposentados que recebem acima de um salário mínimo, o senador Paulo Paim (PT-RS) elogiou hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por não ter vetado o aumento. O senador, no entanto, lamentou que não tenha sido sancionado o fim do fator previdenciário e disse que, agora, a luta é para derrubar, no Congresso Nacional, o veto ao mecanismo que leva em conta o tempo de contribuição, a idade do segurado e sua expectativa de vida.

— É importante que, nesse momento mágico da economia, o presidente tenha sancionado o aumento de 7,7%.
Ganhamos uma etapa da luta. Mas a luta pela derrubada do veto ao fim do fator previdenciário continua. Não tenho dúvidas — disse.

      Lula sancionou o aumento das aposentadorias de mais de um salário mínimo depois de uma longa batalha entre deputados e senadores pelo reajuste. Inicialmente, o governo queria manter os 6,14% previstos no texto da medida provisória enviada ao Congresso. Deputados ligados às centrais sindicais pediam 7%.

      Quando o governo aceitou esse último percentual, considerando-o o índice máximo de reajsute, vários senadores – entre eles, Paim – passaram a reivindicar os 7,7%. O líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), chegou a dizer que não havia previsão orçamentária para o aumento.

      Hoje, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que, para garantir o reajuste, deverão ser feitos cortes no Orçamento.


Fonte: AGÊNCIA BRASIL – 15/06/2010

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