LP 549/09: relator rejeita projeto que limita gastos com servidor
O projeto aprovado no Senado limita o aumento da despesa com pessoal, no período entre 2010 e 2019, à reposição da inflação, mais 2,5% ou a taxa de crescimento do PIB, o que for menor.
É o segundo parecer pela rejeição que o projeto recebe no colegiado. O primeiro foi apresentado pela ex-deputada Luciana Genro (PSol-RS), há época designada pelo então presidente do órgão, Pepe Vargas. Como a deputada gaúcha não renovou o mandato, o projeto foi redistribuído na Comissão.
Em análise na Comissão de Trabalho da Casa, a proposta que é de autoria do senador Romero Juca (PMDB-RR), foi rejeitada por unanimidade em 12 de maio de 2010.
Atualmente, o limite de gastos da União em 50%, sendo 37,9% do Executivo, 6% para o Judiciário, 3% para DF e ex-territórios, 2,5% ao Legislativo e 0,6% ao MPU. O órgão que exceder o limite fica impedido de criar cargos, empregos ou funções, de alterar a estrutura de carreira.
*Fonte: DIAP
Brasília-DF, 20 de setembro de 2011
Sobre os males da saúde pública
A saúde pública é horrível, a privada é um pouco menos pior. Ambas estão longe do mínimo ideal. Quem deve gerir a saúde pública é o poder público, não a iniciativa privada, a qual já deu e dá mostras de que a grana do SUS é bem vinda e necessária apenas para manter as entidades, sem que seja necessário prestar serviços de, pelo menos, qualidade regular.
A ingerência política e a corrupção são os maiores males da saúde pública, e combatê-las é tarefa quase impossível, pois quem deveria efetuar a vigilância é o mesmo que permite as falcatruas. E de nada adianta aprovarem leis, decretos e MPs se não houver uma mudança geral no trato da coisa pública, a qual mal administrada acaba indo para a privada.
*Fonte: INFO DF
Brasília-DF, 20 de setembro de 2011