quinta-feira, 21/02/19

Fenasps assina acordo com GEAP e novas tabelas das mensalidades de 2019 são definidas

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Nesta quinta-feira, 21, a Fenasps participou de uma reunião para formalizar a assinatura do Termo de Acordo com a GEAP, que estabeleceu uma nova tabela, com redução de 13,55% nos valores das mensalidades,apenas para os associados aos sindicatos filiados à Fenasps e às outras entidades sindicais. Aos beneficiários não filiados aos sindicatos, haverá uma outra tabela, com reajuste de 9,76% nas contribuições. Esse acordo foi fruto de diversas reuniões de negociação entre as entidades sindicais e a GEAP.

 

A Fenasps reafirma que este não foi o acordo ideal, conforme os representantes da federação propuseram, em um cenário em que todos os beneficiários, independentemente de filiação sindical, tivessem redução nos valores das contribuições, esta já é uma vitória para o fortalecimento da assistência à saúde dos servidores, e para oxigenação na carteira da autogestão.

 

Entretanto, o Conselho de Administração (Conad) da GEAP não deliberou favoravelmente em relação à proposta da Fenasps e das demais entidades sindicais, em reunião nos dias 18 e 19 de dezembro de 2018, e haverá em 2019 duas tabelas para os assistidos pela GEAP.

 

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O Diretor Carlos Roberto dos Santos (foto acima) representou a federação durante a reunião na GEAP

 

Entenda o acordo

A FENASPS, após a contratação de um profissional atuário, comprovou ser possível haver redução ou congelamento nos valores das mensalidades. Porém a Diretoria Executiva (Direx) e o Conselho de Administração (Conad) da GEAP, alegando questões legais, afirmaram que os planos de saúde teriam que ser reajustadosNa primeira proposta de reajuste, a alíquota era de aproximadamente 20%, mas no decorrer do processo negocial, ela chegou ao limite de 9,76% de correção. Para aos filiados às entidades sindicais, ficou acordado não haver reajuste, e sim redução de 13,55% sobre a tabela vigente.

 

A luta continua, pois a Fenasps irá cobrar do governo na justiça a isonomia de tratamento dado aos planos de saúde das empresas estatais, que seria com contribuições em valores iguais: 50% para trabalhador e 50% para patrão. Atualmente o per capita patronal, pago pelo governo, é muito inferior, de cerca de 13%, enquanto que os trabalhadores arcam com os 87% restantes, embora tenham ínfima, ou nenhuma, gerência nas decisões tomadas pelos conselhos da GEAP. Não custa lembrar: a GEAP é nossa!

 

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