quinta-feira, 22/06/23

REITERAMOS A AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA DE CLASSE DA FENASPS FRENTE AO GOVERNO E PATRÔES E A DEFESA DA LUTA E DA UNIDADE DA CLASSE TRABALHADORA

A Fenasps, ao longo dos seus mais de 40 anos de história, vem conduzindo a luta e organização dos(as) trabalhadores(as) do seguro, seguridade social, trabalho e ANVISA, sempre se pautando por enfrentar os ataques à classe trabalhadora independente de governos. Nossa história é herdeira da luta do conjunto da classe trabalhadora que com sangue, suor e lágrimas garantiu os direitos que hoje os diversos governos tentam solapar. E isso exigiu coragem e um posicionamento político firme, toda vez que a burguesia aliada ao Estado neoliberal se levanta para retirar direitos duramente conquistados. Mesmo no contexto da ditadura, enfrentamos e lutamos, sem medo das ameaças de demissão, prisão, tortura e morte.

Desde a fundação da Fenasps, ficou claro em seu estatuto, no seu Art. 4, uma das finalidades da Federação:

VI – O apoio a todas as iniciativas e lutas dos trabalhadores e dos movimentos populares que visem à melhoria das condições de vida do povo brasileiro;

Entendemos por povo brasileiro, o conjunto da classe trabalhadora, sejam os servidores públicos concursados e estáveis, sejam os trabalhadores e trabalhadoras ativos e aposentados, formalizados com carteira assinada e CLT, sejam os(as) trabalhadores(as) informais, uberizados, sem terras, sem tetos e desempregados, sejam aqueles que se encontram em situação de rua. Esta é nossa tarefa e a missão enquanto trabalhadores (as) no Estado da seguridade social: defender a política pública de saúde, previdência e assistência social.

Recentemente circulou na categoria um abaixo assinado denunciando o desmonte do Serviço Social na Previdência com medidas gerenciais e atos normativos, além de ações autoritárias por gestores do Serviço Social, nomeados nos governos Temer e Bolsonaro e que permanecem no governo atual, dando continuidade à nefasta política do Governo Bolsonaro e Paulo Guedes de um aprofundamento radicalizado do Estado Neoliberal. 

A FENASPS teve conhecimento, após denúncias de diversos assistentes sociais, de um e-mail, institucional, assinado pelo Coordenação Geral de Serviços Previdenciários (COSERP) e Divisão de Serviço Social (DSS), para todos os(as) assistentes sociais do INSS de todo Brasil, com graves ameaças e assediando coletivamente o conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras. Cabe ressaltar que apesar do e-mail ser direcionado aos assistentes sociais do Instituto, o assédio moral institucionalizado e uma ameaça concreta a todo o conjunto da categoria quando lutam por seus direitos, a exemplo do cumprimento do acordo de greve e as denúncias das péssimas condições de trabalho. Exemplo dos diversos ataques vivenciados nos últimos anos, com o objetivo de ameaçar e calar a categoria, vários foram as situações de PADs para servidores(as) e dirigentes sindicais, a exemplo de uma diretora desta Federação lotada no INSS de São Paulo, que desde 2019, está respondendo PAD, aberto por integrantes da gestão bolsonarista, por exprimir opinião e denunciar as precárias condições de trabalho do instituto.

Imediatamente e em consonância com sua história e os princípios de independência e autonomia perante patrões e governo, a Diretoria da Fenasps se posicionou com nota de repúdio sobre grave ameaça aos assistentes sociais do INSS de todo o Brasil. Tal documento foi publicado após consulta feita a todas as forças políticas legitimamente eleitas no ultimo Confenasps, para compor a diretoria da federação.

Como também, há denúncias dos ataques feitos por grupos de ódio do telegram, com ataques aos/as trabalhadores da Saúde, Aposentados, dirigentes sindicais e assistentes sociais. É fundamental toda a categoria ficar atenta: Quais serão os interesses e para quem servem publicações de documentos com ilações e ataques que circulam em blogs e grupos de Telegram? Cabe destacar, o caráter duvidoso da reinvindicação da pretensa democracia, na verdade, ataca de forma covarde algo que é fundamental para as organizações dos trabalhadores e trabalhadoras, a autonomia e a independência de classe.

Em caráter informativo e que demonstra concretamente ações democráticas desta federação, desde o início da gestão da diretoria da FENASPS, a grupo legitimamente eleito que compõe a proporcionalmente a maioria da direção, cedeu a participação de todas as correntes políticas nas reuniões e mesas de negociação, abdicando da proporcionalidade, com entendimento da importância da participação nestes espaços, de todas as representações da FENASPS.

É direito democrático de qualquer grupo ou organização defender suas opiniões e até mesmo os governantes de plantão, porém é necessário que fique bem entendido e que de fato assumam de qual lado estão: dos(as) trabalhadores(as) ou do governo?

“O desespero é típico daqueles que não entendem as causas do mal, não veem saída e são incapazes de lutar” (Vladimir Lenin).

Além disso, vê-se um dispêndio de energia enorme e até mesmo falas no sentido de justificar a posição do governo na criminalização dos(as) trabalhadores(as) perante a gestão. No entanto, não observamos este mesmo empenho na frente de luta contra o assédio moral institucionalizado aos trabalhadores(as) e nas demais lutas: contra o arcabouço fiscal que acarretará um novo congelamento salarial, a luta conta a revogação das contrarreformas, a defesa do serviço público sem privatização e terceirização, bem como, a defesa do fortalecimento da carreira, concurso público e jornada de 30 horas.

Não há nada mais implacável que o julgamento da história, onde oportunistas e os aventureiros serão varridos para o lixo da história, enquanto a classe trabalhadora unida, certamente avançará. Vamos sempre em frente “não importa quanto o vento sopra a montanha jamais se dobra”. A caravana sempre passará!


OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!!!

RESPEITEM NOSSA HISTÓRIA! CONTINUAREMOS NA LUTA ATÉ A VITÓRIA!!!

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