quinta-feira, 17/08/23

FENASPS PARTICIPA DA 7ª EDIÇÃO DA MARCHA DAS MARGARIDAS

Promover a solidariedade entre as categorias integrantes da classe trabalhadora, visando elevar o seu grau de unidade, prestando apoio e solidariedade aos povos do mundo inteiro em suas lutas contra todo tipo de exploração.

Com esta finalidade, presente inclusive nos incisos primordiais do estatuto da FENASPS, a Federação esteve presente na 7ª edição da Marcha das Margaridas, evento realizado nesta quarta-feira, 16 de agosto, que reuniu em Brasília dezenas de milhares de trabalhadoras rurais de todas as regiões do país.

Representaram a FENASPS nesta importante marcha – que acontece de quatro em quatro anos (a FENASPS também esteve presente nas últimas edições; a que ocorreu em 2019 congregou mais de 100 mil trabalhadoras na capital federal: relembre aqui e aqui – as diretoras Laurizete Gusmão, Lídia de Jesus e Viviane Peres. Veja nas fotos e vídeos abaixo:

Marcha reuniu milhares de trabalhadores em Brasília nesta quarta-feira, 16 de agosto (fotos: Diretoria Colegiada/FENASPS)

LEGADO DAS MARGARIDAS

Marcha das Margaridas tem este nome em homenagem à Margarida Maria Alves, sindicalista e defensora dos direitos humanos brasileira, cujo nome virou um símbolo da luta pela igualdade de direitos para as mulheres do campo. Margarida foi também uma das primeiras mulheres a exercer um cargo de direção sindical no país.

Entre as lutas travadas pela sindicalista estão a busca pela contratação com carteira assinada, o pagamento do décimo terceiro salário, o direito das trabalhadoras e dos trabalhadores de cultivar suas terras, a educação para seus filhos e filhas e o fim do trabalho infantil no corte de cana.

A atividade era marcante na região onde nasceu, Paraíba, em especial pela existência da Usina Tanques, a maior do estado naquela época. Em função de sua luta por direitos, não tardou para que começassem as intimidações à atuação combativa de Margarida. Os próprios trabalhadores contavam para a líder sobre as ameaças que ouviam de seus patrões e feitores.

Porém, a resistência de Margarida não superou a tirania dos latifundiários. A vida de uma das primeiras líderes sindicais do país foi cruelmente encerrada por matadores de aluguel a mando de fazendeiros da região de Alagoa Grande, sua cidade natal. Margarida foi brutalmente assassinada em 12 de agosto de 1983, aos 50 anos, na porta de sua casa, na frente do único filho e do marido.

O crime teve grande repercussão nacional e internacional, chegou a ser denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Dois anos depois de sua morte, o Ministério Público denunciou três pessoas que poderiam estar associadas ao crime, e, em 1995, o Ministério Público realizou uma nova acusação de outros fazendeiros como mandantes do assassinato, no entanto, esse crime político nunca foi resolvido.

Os autores e mandantes do crime ainda seguem impunes, mas seu legado permanece vivo. A cada quatro anos, a luta de Margarida Maria Alves mobiliza milhares de mulheres de todo o país rumo à Marcha das Margaridas, que leva e revive seu nome e sua memória. Eles não sabiam que Margarida era semente!

As Margaridas são muitas em uma: mulheres da classe trabalhadora, mulheres rurais, urbanas, jovens, negras, lésbicas, trans, agricultoras familiares, camponesas, indígenas, quilombolas, assentadas, acampadas, sem-terra, assalariadas rurais, extrativistas, dentre tantas outras. Saiba mais aqui sobre a história da Marcha das Margaridas.

Viva a luta da mulher trabalhadora brasileira!

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