sexta-feira, 26/07/24

25 de julho: viva Tereza de Benguela; viva a luta da mulher negra latina!

Seguimos no nosso compromisso com a luta antirracista! (Ilustração: Freepik. Diagramação: Pedro Mesidor/FENASPS)

Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é celebrado em 25 de julho, mundialmente, após reconhecimento da data pela ONU em 1992. No Brasil, esta data marca também o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, desde 2014, com a promulgação da Lei nº 12.987 (saiba mais no final da matéria).

Além de reafirmar o seu compromisso com a luta antirracista, a FENASPS, nesta data, reitera que a greve deflagrada, no último dia 16 de julho, na base do Seguro Social (INSS), com paralisação de atividades também na base da carreira da Previdência, Saúde e Trabalho (CPST), se encaixa nesta luta coletiva para que sejam derrotadas as desigualdades de raça, gênero e classe. Essas desigualdades não existem por acaso, e são intrínsecas ao capitalismo, sistema econômico excludente em que o país e grande parte do mundo estão inseridos.

Nos últimos anos, especialmente durante a última gestão do Governo Federal, as trabalhadoras e os trabalhadores do Serviço Público Federal sofreram com a retirada de direitos e a intensificação da precarização nos locais de trabalho, que trazem grandes impactos para a população mais pobre, sobretudo as mulheres negras, que são as que mais precisam dos serviços públicos essenciais: saúde, previdência, educação, saneamento etc.

Diante da greve deflagrada, é momento de nos unir e resistir, usando como ferramenta a experiência do povo negro, que na luta pela própria sobrevivência aprendeu a rechaçar seus algozes. É importante lembrar que a FENASPS está na luta por políticas públicas restaurem o que foi – e ainda é – historicamente negado ao povo negro brasileiro, e isso inclui o fortalecimento do Serviço Público.

Rainha Tereza

O dia 25 de julho, no Brasil, foi dedicado a Tereza de Benguela, conhecida como “Rainha Tereza”, que viveu no século XVIII, no Vale do Guaporé (MT), e liderou o Quilombo de Quariterê. De acordo com documentos da época, o lugar abrigava mais de 100 pessoas, salvaguardando indígenas inclusive. A liderança de Tereza se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa. Conheça um pouco mais da história de Tereza de Benguela.

Após uma vida dedicada à resistência, Tereza de Benguela foi morta após ser capturada por soldados. Mas o seu legado ainda vive. Vive nas Dandaras, Marias Felipas, Luízas Mahins, Marielles Franco. Vive na luta das milhões de mulheres negras anônimas que carregam esta luta no peito, seja no Brasil, seja na América Latina, seja no mundo.

Viva Tereza de Benguela!

Viva a luta da mulher negra latina!

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