Na Câmara, FENASPS participa de ato contra a reforma Administrativa e denuncia medidas infralegais que tiram direitos dos trabalhadores
Nesta segunda-feira, 14 de julho, a FENASPS participou de um ato público (fotos e vídeos abaixo) no Anexo II da Câmara dos Deputados, em Brasília, cumprindo a agenda da Jornada de Lutas contra a reforma administrativa, organizada pelo Fonasefe, do qual a federação faz parte.





Na manifestação, a FENASPS destacou que apesar de não receber nenhuma entidade sindical nas negociações que envolvem o Serviço Público, a ministra da Gestão e Inovação (MGI), Esther Dweck, esteve presente na reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre a nova proposta de “reforma” – que na verdade é a demolição do Serviço Público – e no início do ano esteve em São Paulo em um encontro com empresários, indicando que o Governo deve encaminhar a reforma ainda nesta gestão, agradando as elites financeiras do país.
A FENASPS ainda argumentou que provavelmente a proposta de “reforma” administrativa não será igual à PEC 32, proposta por Paulo Guedes e Bolsonaro, elas tem elementos infralegais que afetarão muito o trabalho dos atuais servidores públicos federais. O salário variável, a punição em caso de não atingimento de metas de produtividade, e o fim da jornada de trabalho já estão presentes no INSS, por exemplo, e, com a reforma, devem ser estendidos para todo o funcionalismo federal.
O diretor da FENASPS, Cristiano Machado, fez uma fala durante o ato realizado em Brasília nesta segunda-feira, 14 de julho. Assista abaixo:
Mobilização
A FENASPS reafirma seu compromisso na luta e resistência contra a “reforma” administrativa e pelo fortalecimento das carreiras do Seguro e Seguridade Social, e ainda na luta pelo fim da jornada 6×1 e pela isenção do imposto de renda para todos os trabalhadores assalariados.
Além disso, a federação reforça a necessidade de os trabalhadores do funcionalismo federal se organizarem nos locais de trabalho, fortalecerem os sindicatos estaduais e se manterem atentos contra esta nova proposta de “reforma” administrativa, que não irá “reformar” nada, mas sim demolir o Serviço Público como é hoje, afetando milhões de brasileiros para os quais a atuação pública é fundamental, seja no INSS, seja na Saúde, na Anvisa, na Educação e Segurança Públicas.
Defender o Serviço Público é defender o Brasil!