Ministros de Dilma poderão nomear sete mil sem concurso
Se existisse uma cidade chamada Cargolândia, habitada por ocupantes de cargos de livre nomeação à disposição do governo Dilma Rousseff, ela teria cerca de 7 mil moradores, população superior à de 1.967 municípios brasileiros.
O mapa publicado com os prédios da Esplanada dos Ministérios distorcidos de acordo com o número máximo de funcionários "de confiança" que cada pasta poderá abrigar, é uma tentativa de dimensionar essa Cargolândia – superestimada pela oposição, minimizada pelo governo e desconhecida por quase todos. Durante a campanha presidencial, o tucano José Serra atacou em diversos momentos o loteamento político da administração federal – em debate com a adversária Dilma, citou o número de 21 mil cargos, "a maior parte voltada a partido, a companheiro".
Levantamento feito pelo Grupo Estado, porém, revela que são pouco mais de 7.060 os funcionários que os futuros ministros poderão nomear sem a necessidade de concursos públicos. Se todos esses cargos forem ocupados, os salários consumirão cerca de R$ 34 milhões por mês dos cofres públicos.
O número citado por Serra é o total dos chamados DAS, cargos comissionados exercidos por quem tem função de chefia ou direção e pela elite dos assessores de ministros e secretários. Em julho passado, o governo abrigava exatamente 21.623 funcionários com DAS. Mas um decreto assinado em 2005 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva determina que a maioria desses cargos seja preenchida por servidores públicos concursados – em tese, isso reduz a influência política nas nomeações.
Fonte: Agência Estado
Brasília-DF, 03 de dezembro de 2010.
Levantamento feito pelo Grupo Estado, porém, revela que são pouco mais de 7.060 os funcionários que os futuros ministros poderão nomear sem a necessidade de concursos públicos. Se todos esses cargos forem ocupados, os salários consumirão cerca de R$ 34 milhões por mês dos cofres públicos.
O número citado por Serra é o total dos chamados DAS, cargos comissionados exercidos por quem tem função de chefia ou direção e pela elite dos assessores de ministros e secretários. Em julho passado, o governo abrigava exatamente 21.623 funcionários com DAS. Mas um decreto assinado em 2005 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva determina que a maioria desses cargos seja preenchida por servidores públicos concursados – em tese, isso reduz a influência política nas nomeações.
Fonte: Agência Estado
Brasília-DF, 03 de dezembro de 2010.