quinta-feira, 16/06/11

Governo pretende acabar com o que resta da aposentadoria integral do funcionalismo Federal

apo2011.jpgPrevidência do servidor

Governo ameaça acabar com aposentadoria integral dos atuais servidores públicos e membros de Poder Executivo cede a pressões do mercado financeiro e faz “ameaças” aos atuais servidores

federais para aprovar a previdência complementar de natureza privada O Jornal Valor Econômico de 13 de junho de 2011 noticia que o "governo federal deve propor o fim da garantia do benefício previdenciário integral para 1,1 milhão de servidores federais na ativa, caso o Congresso não aprove
a reforma na previdência do funcionalismo federal".

Ainda segundo a notícia, a "advertência tem origem na pressão financeira que a aposentadoria de 550 mil funcionários nos próximos cinco anos provocará no caixa da União, ampliando o já elevado déficit anual de R$ 52 bilhões no regime de previdência do funcionalismo".

Desgaste em vão

A previdência complementar não altera, em nada, o atual deficit da previdência no setor público, pelo contrário, pode até piorar. O resultado previdenciário tem causas históricas, que se associam ao descumprimento da legislação por parte do Governo Federal durante mais de uma década.

O Governo, porém, não percebe que pode dar um "tiro no próprio pé". Além de fragilizar as carreiras do setor público, que deixarão de ser atraentes para os melhores profissionais do mercado, o projeto de previdência complementar traz sérios impactos econômico-fiscais que não estão sendo considerados pelo Ministro da Previdência Social, que faz intensa campanha no Congresso Nacional pela aprovação do Projeto de Lei nº 1992, de 2007.

A decisão política de adotar o regime de capitalização (poupança no mercado de capitais) das contribuições previdenciárias dos novos servidores e membros de Poder acarreta duas graves consequências, que afetam diretamente o bolso do cidadão-contribuinte.

De imediato, há necessidade de aumentar, ainda mais, a carga tributária brasileira, de forma a custear as aposentadorias e pensões que deixam de ser pagas com as contribuições previdenciárias, as quais passam a ser destinadas à formação de reservas financeiras no mercado de capitais, beneficiando apenas os bancos privados, que, não por acaso, fazem lobby pela aprovação do projeto em tramitação na Câmara dos Deputados.

A segunda consequência, não menos pior, é o aumento considerável da despesa líquida com pessoal, em especial dos Tribunais do Poder Judiciário da União, das Casas Legislativas, do Tribunal de Contas e Ministério Público da União, cujas despesas, no modelo atual, são quase que integralmente pagas com os recursos das contribuições previdenciárias (do servidor e patronal da União).

Isso aumenta, consideravelmente, o risco de descumprimento dos limites de pessoal fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Se algum Poder ou órgão autônomo federal descumprir o limite de pessoal, a Valor Econômico Jaime Mariz, secretário de Previdência Complementar: "Agora é o momento ideal para regulamentar a reforma" União fica proibida de realizar operações de crédito por vedação expressa na LRF, comprometendo a captação de recursos realizada pelo Tesouro Nacional e algumas operações do Banco Central.

Além dessas restrições, ficam proibidas, por vedação também expressa na LRF, contratações de novos servidores, inclusive para reposição de aposentadorias e falecimentos, aprovação de planos de carreira e concessão de quaisquer outros benefícios considerados no conceito de despesa com pessoal.

Fonte: Agência Brasil/Info DF – Valor Econômico
Brasília, 16 de junho de 2011

Últimas notícias

ver mais
segunda-feira, 10/11/25 REFORMA ADMINISTRATIVA AUMENTA DESIGUALDADES REGIONAIS E FERE AUTONOMIA DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS PEC 38 ataca o pacto federativo e impõe teto de gastos indiscriminado para todos ...
sexta-feira, 07/11/25 FENASPS ENCAMINHA OFÍCIO AO PRESIDENTE DO INSS REQUERENDO A REVOGAÇÃO DA PORTARIA 1879 DE 2025 A Fenasps encaminhou ofício ao presidente do INSS requerendo a revogação da portaria 1879, ...
sexta-feira, 07/11/25 FENASPS NOTIFICA MGI SOBRE EXCLUSÃO DE APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO REAJUSTE DOS BENEFÍCIOS SOCIAIS Cumprindo deliberação da Plenária Nacional Virtual, a FENASPS notificou o MGI protestando contra a ...


Convênios

ver mais

Pousada Minas Gerais e Hotel Luxor Ouro Preto Hotéis . Outro Preto - MG (31) 3551-5506 / 0800.702.5506
Mais detalhes

Condomínio Praia Marataízes / ES Clubes e Lazer Centro . Marataízes (28) 3532-2384 / (28) 99982-2384 - Laís condominiomarataizes.com.br/index.php
Mais detalhes

Núcleo Odontológico Lapecco Clínica Odontológica Floresta . Belo Horizonte (31) 3449-8503 odontolapecco.com.br Desconto Especial de 25% (vinte e cinco por cento) nos preços que compõem a Tabela Particular.
Mais detalhes

Hotel Financial Hotéis Centro . Belo Horizonte (31) 3270-4000
Mais detalhes
Top