segunda-feira, 01/07/13

Clipping– Sintsprev / MG Segunda-feira- 1º/7/2013 Seguridade e Servidores

 

clipping03No foco dos protestos, máquina administrativa federal consome R$ 611 bilhões por ano

Cargos comissionados no governo chegaram a 22.417, recorde desde 1997, quando começou a série

 

Fonte O Globo

 

É como se um paquiderme tentasse voar ou correr e seu peso o impedisse de avançar. Assim é o governo federal e sua gigantesca máquina administrativa. Nos últimos anos, com crescimento econômico fraco, o consumo dessa máquina é cada vez maior. Por conta disso, os manifestantes entoam nas ruas coros que cobram eficiência, e, agora, até mesmo quem pega carona nessa estrutura, como os partidos aliados, já defende o corte na carne.

 

Especialistas avaliam que a União gasta muito e mal, e defendem uma reforma administrativa que reduza gastos, aumente a eficiência da gestão e enxugue o número de ministérios. Os números impressionam. A máquina administrativa do governo federal utiliza a mão de obra de 984.330 servidores para fazer seus 39 ministérios funcionarem – eram 24, no final do governo Fernando Henrique Cardoso; e 35, no último ano da gestão Lula. Hoje, o custo anual chega a R$ 192,8 bilhões só com o gasto de pessoal.

 

Somando o custeio de todas as pastas do Executivo – sem considerar investimentos -, o valor é astronômico: R$ 611.053.640.813. Somente secretarias vinculadas diretamente à Presidência da República são 14 – a mais recente, a da Micro e Pequena Empresa, foi criada para dar lugar ao aliado PSD, que nomeou o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, crítico contumaz do PT.

 

Na discussão emergencial que surgiu depois que as manifestações mostraram força nas ruas, o governo fez várias sugestões, ainda objetos de discussão. O PMDB, que ficou irritado por não ter sido consultado, embora tenha Michel Temer na Vice-Presidência, andou espalhando que uma das boas medidas seria a reforma administrativa, cortando, inclusive, nos ministérios do partido.

 

Professor da Escola de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fernando Holanda Barbosa disse que o governo federal deveria pensar em fazer a reforma em até três anos:

– A reforma administrativa deveria cortar metade destes ministérios. Não faz sentido ter os vários que temos aqui. Ela começaria dando exemplo de que estas pastas não deveriam ser usadas para a troca de apoios – sugeriu o professor.

 

Enxugar a estrutura ministerial também é uma medida apontada por Ruy Quintans, professor de Finanças, Economia e Gestão do Ibmec:

– Os Estados Unidos governam o mundo com cerca de 15 ministérios. A gente tem 39. Será que precisamos de tantos?

 

Boletim Estatístico de Pessoal, feito pelo Ministério do Planejamento, mostra que o número de pessoas que tinham, em janeiro, cargo comissionado na administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo federal bateu recorde. Chegou a 22.417, o maior desde 1997, quando teve início a série histórica.

 

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Tudo indica’ que contribuição ao INSS de doméstica cairá, diz ministro

 

Fonte: AGORA – SP

 

O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, disse que “tudo indica” que a contribuição dos patrões ao INSS das domésticas cairá. Segundo ele, a decisão será do Congresso.

 

A proposta de regulamentação da lei que ampliou os direitos das domésticas, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), prevê a redução da alíquota de 12% para 8%.

 

A Previdência era contrária ao projeto. “O Jucá disse que não adianta a gente resistir, porque ela vai cair”, afirmou o ministro.

 

Garibaldi considera que a queda não seria boa, mas a Previdência não terá a última palavra.

 

Sobre o fim do fator, que está entre as bandeiras levadas pelas centrais a Dilma, Garibaldi disse que não foi comunicado oficialmente sobre o que foi pedido na reunião de anteontem.

 

Segundo ele, os estudos sobre o tema só serão divulgados após a aprovação da presidente.

 

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Esplanada

Coluna de LEANDRO MAZZINI – Jornal de Brasília

 

SENADO ACORDOU – Desde 2010, com a implementação do Plano de Carreira no Senado, a turma recebe gratificação de desempenho em 60% do salário, divididos mensalmente, mas… sem critério de avaliação. Um presentaço. A partir de 1º de julho, “terá início o processo de avaliação que incidirá sobre os 40% restantes da gratificação”, informa o Senado.

 

Marcha dos Gabinetes – É a Resolução nº 69, de 2012 que entra em vigor. Mas o clima entre os servidores é de revolta. Acreditam que o presidente RENAN CALHEIROS (foto), que só agora regulamentou os critérios de avaliação, surfa na onda moralizadora, pressionado pelas manifestações.

 

Seu bolso – Na moita, a Advocacia do Senado está atenta. Prevê uma enxurrada de ações. É que há precedente. Só em 2011 começaram a ser pagos os adicionais de especialização aprovados em 2006. O pagamento retroativo foi milionário em alguns casos.

 

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Coluna MARIA EUGÊNIA – Ponto do Servidor

Jornal de Brasília

 

Geap em debate

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados promove amanhã, às 14h30, audiência pública para tratar da intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na Fundação de Seguridade Social (Geap). A audiência será no Anexo II, Plenário 12. É na CTASP que tramita o Projeto de Lei 5.265/2013, da deputada Érika Kokay (PT-DF), que dispõe sobre a dispensa de licitação para contratação ou convênio com entidades sem fins lucrativos que administram planos de saúde para os servidores públicos por meio de alteração da Lei 8.666/93.

 

Ministério da Educação – A medida desperta a atenção de mais de 700 mil usuários da Geap, entre servidores e seus dependentes, principalmente aos funcionários do Ministério da Educação, que desde abril sofre com a decisão do ministro Aloizio Mercadante de suspender o serviço da Geap no MEC, obrigando servidores e aposentados a contratarem planos de saúde privados com valor até três vezes maior, segundo denunciam os próprios usuários.

 

PEC tramita – Também tramita no Congresso Nacional Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 214/2012, de autoria do deputado Policarpo (PT/DF), que autoriza a União, os estados e os municípios a formar convênios ou contratos com entidades fechadas de autogestão em saúde. A matéria recebeu parecer favorável do relator, deputado Ricardo Berzoini (PT/SP), no último dia 18, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara.

 

Sem consenso

Não houve acordo na reunião que aconteceu na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento para tratar da pauta dos servidores do Dnit, em greve desde o dia 25. O governo afirmou que somente aceita discutir proposta num formato já rejeitado pela categoria.

 

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Previdência fixa novas regras sobre parcelamento de débitos no RPPS

 

Fonte: Ascom/MPS

 

Foi publicada no Diário Oficial da União a portaria que altera regras aplicáveis aos parcelamentos de débitos que estados, municípios e o Distrito Federal possuem com seus Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), que são aplicados aos servidores públicos.

 

A partir de agora os períodos alcançados pelos parcelamentos de débitos realizados em condições especiais foi estendido até a competência de fevereiro de 2013. Até publicação da portaria esses parcelamentos só abrangiam períodos mais antigos.

 

Os parcelamentos de débitos realizados em condições especiais são aqueles em que o número máximo de parcelas da dívida é maior do que nos parcelamentos padrões. Nos parcelamentos especiais são permitidas até 240 prestações mensais para as contribuições devidas pelo ente federativo (patronal) e até 60 prestações mensais para as contribuições retidas dos segurados e não repassadas à Unidade Gestora do RPPS.

 

A portaria prevê também que os critérios de atualização dos valores na consolidação do débito e nas prestações deverão necessariamente considerar um índice oficial de atualização e taxa de juros, definidos em lei pelo respectivo ente federativo, tendo a meta atuarial como limite mínimo. Para as prestações vencidas será obrigatória a previsão de multa.

 

Os parcelamentos não cumpridos serão considerados rescindidos a partir da falta de pagamento de três prestações ou pelo não repasse integral das contribuições devidas a partir de março de 2013, por três meses consecutivos.

 

Os termos de parcelamento que trouxerem a previsão de vinculação do Fundo de Participação dos Estados (FPE) ou do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como garantias das prestações não pagas deverão ser acompanhados de autorização de débito fornecida ao Banco do Brasil.

 

A íntegra da portaria está disponível AQUI:

http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=21/06/2013&;jornal=1&pagina=49&totalArquivos=168

 

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Em Rondônia, Sindicato pede cobertura da GEAP para servidores

 

Depois de o SINTER ter tentado administrativamente, sem êxito, garantir o benefício do plano de saúde da GEAP para os servidores do Ex-Território (Acre, Amapá, Roraima e Rondônia), não houve alternativa, senão recorrer ao Judiciário.

 

“Em 2008, o Ministério do Planejamento firmou convênio com a GEAP para atendimento à saúde suplementar dos seus servidores e dependentes. Entretanto, os docentes e técnicos do Ex-Território de Roraima não foram incluídos, mesmo pertencendo ao quadro funcional do ministério”, disse Rosinha Araújo, diretora do Departamento dos Servidores Federais do SINTER.

 

Objetivando reverter essa situação, o Sindicato realizou diversas ações:

– Em 1º abril de 2009, protocolou ofício (Proc. nº 04500003982/2009-58) pedindo a inclusão dos servidores docentes e técnicos no convênio.

– Em 23 de setembro de 2010, protocolou novo ofício com o mesmo pedido.

 

– Em 23 de março de 2011, juntamente com outras entidades representativas dos servidores da educação dos ex-territórios do Amapá e Rondônia, protocolou pauta de reivindicação na Bancada dos ex-territórios em Brasília.

 

– Em 30 de agosto de 2011, junto com os demais representantes dos servidores do Acre, Rondônia e Amapá, participou da Audiência Pública na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento que tratou da Assistência à Saúde Suplementar aos servidores dos ex-territórios. Na ocasião, o sindicato defendeu mais uma vez a inclusão no plano da GEAP.

 

– Por fim, no dia 21 de setembro de 2012, foi realizada uma reunião, na sede do SINTER, com parlamentares federais de Roraima. Na ocasião, o Sindicato pediu o empenho de todos nas demandas específicas dos servidores federais do Ex-Território, inclusive na inclusão no plano de saúde da GEAP. Os parlamentares que se fizeram presentes assinaram um Termo de Compromisso redigido pelo sindicato. Mas, até a presente data, os servidores não foram contemplados com a inclusão no convênio, razão pela qual o SINTER resolveu entrar com ação na Justiça para garantir o benefício.

 

“É importante salientar que, em todas as reuniões com os parlamentares dos ex-territórios, o SINTER, junto com as outras representações sindicais, sempre deixou claro que não entendia o porquê esses parlamentares, com toda a influência política no cenário nacional, não conseguirem dar uma resposta positiva e rápida às demandas da categoria”, explica Rosinha.

 

A diretora destaca que o Sindicato fez de tudo para evitar a demanda judicial, porque se trata de um processo demorado e desgastante.

 

“Contudo, não tivemos outra saída. Agora é só aguardar a decisão, que esperamos seja favorável aos trabalhadores”, finaliza Rosinha.

 

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Benefícios por incapacidade são ampliados

O INSS está avaliando um total de 903.097 benefícios por incapacidade para verificar se têm direito à correção. Diretor de benefícios, Benedito Adalberto Brunca, promete agilidade nas revisões.

 

Fonte: O Dia – RJ

 

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ampliou a quantidade de benefícios por incapacidade que estão em análise e ainda poderão entrar na revisão dos auxílios, que está sendo paga automaticamente.

 

Segundo informou o presidente do INSS, Lindolfo Sales, o órgão está avaliando um total de 903.097 benefícios para verificar se eles têm direito à correção. Os dados são referentes a junho.

 

A revisão inclui os segurados que tiveram um benefício por incapacidade calculado com erro entre 17 de abril de 2002 e 19 de agosto de 2009. Em maio, o INSS informou que analisava um total de 794.937 que ainda poderiam ter a revisão. Na comparação com os dados de maio, são 108.160 benefícios a mais.

 

Por enquanto, o segurado pode verificar se o seu benefício está em análise. O diretor de benefícios do INSS, Benedito Adalberto Brunca, destacou a complexidade da revisão, o que ajudaria a explicar o fator de ela ainda não ter sido finalizada.

 

Ele afirma que há muitos benefícios, casos mais antigos e processos com mais de dez anos. “Estamos procurando revisar os dados o mais rápido possível”, justifica. No final da análise dos benefícios, poderá haver a necessidade de convocar o segurado para comparecer ao posto e tirar algumas dúvidas referentes ao seu benefício.

 

Orientação – Por enquanto, a orientação do órgão é que o segurado não precisa ir à agência. Segundo o órgão, foi confirmado um acordo na Justiça Federal, entre o governo, o Sindicato Nacional dos Aposentados e o Ministério Público Federal, para que 443.750 benefícios com direito a atrasados de até R$ 67 possam receber o dinheiro antes.

 

Nos casos de quem tem atrasados menores e já não recebia mais um benefício em 2012, eles poderão receber essa diferença se pedirem um novo auxílio a partir de novembro.

 

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EDITORIAL – Os grandes desafios da saúde

 

Fonte O Estado de S. Paulo

 

A situação do sistema de saúde é grave, nào só porque é ruim, mas porque pode ficar ainda pior no futuro, como mostram, estudos que vêm sendo realizados por especialistas. Além de ter de resolver os problemas que o afligem agora – sérios o suficiente para ameaçá-lo com o colapso o sistema de saúde tem de se preparar para os enormes desafios que o esperam nas próximas décadas. Em outras palavras, as dificuldades a serem superadas pelos setores público e privado – para dar à população atendimento digno são maiores do que se poderia imaginar.

 

Dados importantes sobre essa questão – aos quais as autoridades federais, estaduais e municipais deveriam dar a máxima atenção, já que dividem as responsabilidades nesse caso foram fornecidos por um seminário promovido pelo jornal Valor e a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa. Pode-se dizer, em resumo, que três fatores principais deverão pressionar o sistema de saúde até 2030 – o crescimento da população, cujo ritmo vem diminuindo, mas ainda será significativo, o seu envelhecimento e a ascensão social das camadas mais carentes, que exigirão cada vez maiores cuidados.

 

O aumento populacional deve ser de 10%, com o número de brasileiros chegando a 225 milhões. Os idosos serão cerca de 40 milhões, quase a população da Argentina (42 milhões), O aumento da expectativa de vida – de 70,4 anos, em 2000, para 73,4 anos, hoje – é um dos mais importantes indicadores de que o Brasil realmente começou a se aproximar cios países desenvolvidos. Mas isso tem um preço elevado, porque um bom número de idosos é de baixa renda – o que exige dos governos maiores investimentos na rede pública de saúde para atendê-los – e porque as despesas com saúde crescem muito nessa faixa etária.

 

É maior entre os idosos, por exemplo, a incidência de câncer, diabetes, doenças cardíacas e pulmonares e depressão. O tratamento de todos esses males requer medicamentos em geral caros e de uso contínuo. Os procedimentos médico-hospitalares de que precisam os idosos são também mais freqüentes e de alto custo. Como diz o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha: “O envelhecimento deve aumentar a demanda por saúde, porque haverá mais intensidade no uso de serviços, ou seja, a indústria terá mais mercado para vender e os médicos e hospitais terão de atender mais”.

 

Para enfrentar os desafios que esperam o País até 2030, é preciso agir logo, atacando os problemas de hoje e, ao mesmo tempo, programando a expansão e a melhoria do sistema de saúde. Um dos problemas, segundo o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, é o contingenciamento dos recursos da saúde, feito pelo governo para ajudar a fechar suas contas: “Por que o governo deixou de usar R$ 17 bilhões no ano passado? Por que houve esse contingenciamento? O subfi-nanciamento é o problema mais grave da área”.

 

Investir no sistema público, que atende a grande maioria da população reajustando a tabela de procedimentos do Sistema Unico de Saúde (SUS), é indispensável, primeiro para salvá-lo e, em seguida, para dar-lhe condições de absorver a demanda do crescimento cia população e o seu envelhecimento, nas próximas décadas. Salvar é a palavra correta, porque, com uma tabela que cobre apenas 60% dos custos dos procedimentos, o SUS está a perigo. Corre o sério risco de entrar em colapso a curto prazo, porque nesses termos nem. mesmo uma mágica aritmética é capaz de fechar suas contas.

 

A situação do setor privado – planos de saúde, hospitais e laboratórios particulares – também não é das melhores. Ou investe mais, para aumentar rapidamente sua rede de atendimento, que já não consegue dar conta da demanda, ou se verá logo em sérias dificuldades. Segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), é preciso investir R$ 5 bilhões em cinco anos para eliminar o déficit de 14 mil leitos. Esforço do qual o poder público tem de participar

 

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Governo mobiliza aliados para rejeitar “cura gay”

 

Fonte: JB online

 

Às vésperas da votação do projeto de decreto legislativo (PDC 234/11) chamado de “cura gay” no plenário da Câmara dos Deputados, o governo mobiliza os aliados para a rejeição da proposta e para por em discussão em breve o texto que criminaliza a homofobia. A expectativa dos governistas é que o projeto, que promete a reversão da orientação sexual por intermédio de tratamento psicológico, seja rejeitado por ampla maioria na votação do dia 3.

 

A rejeição do projeto depende da maioria simples dos votos. Na prática, significa que basta ter quórum mínimo de 257 deputados para votar a medida. A rejeição ou aprovação do texto ocorre por maioria simples dos presentes.

 

“A Câmara reflete a sensibilidade da sociedade. O Brasil segue as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que exclui a interpretação sobre orientação sexual com o viés de doença. Esperamos que o projeto seja rejeitado pela Câmara”, ressaltou a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário. “O importante é rejeitar e impedir que o projeto permaneça tramitando na Casa”, salientou.

 

O presidente e líder do Psol na Câmara, deputado Ivan Valente (SP), prometeu apresentar amanhã um requerimento para aprovar em regime de urgência o projeto. Se aprovada a urgência, o texto segue direto para o plenário, sem passar pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição, Justiça e Cidadania.

 

O texto aprovado na Comissão de Direitos Humanos e Minorias revoga alguns dispositivos de resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999, para impedir tratamentos que tentem mudar a orientação sexual dos pacientes e atribui caráter patológico (de doença) à homossexualidade.

 

No último dia 28, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com representantes dos gays, bissexuais, travestis e transexuais e lésbicas, no Palácio do Planalto. Na reunião, os representantes do segmento pediram o apoio do governo para impedir a aprovação do projeto sobre a “cura gay”, assim como reivindicaram a implementação de medidas que criminalizam a homofobia.

 

Maria do Rosário disse que por orientação da presidenta haverá um empenho coletivo no governo em favor da criminalização da homofobia. “É uma questão de proteção de seres humanos e de combate à violência. Não há relação com convicções religiosas. Ninguém pode ser a favor da violência em situação alguma”, disse ela.

 

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Após Dilma cair nas pesquisas, base endurece relação e cobra mudanças

 

Fonte: Estadão online

 

A queda da popularidade e das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff, em pesquisas após as manifestações de rua, apontam para uma mudança na correlação de forças do governo federal com os aliados no Congresso Nacional. Em vez de meros carimbadores de propostas do Executivo, governistas já admitem que a “cartilha da presidente” não será rezada cegamente pelo Legislativo. Ainda que reservadamente, aliados também cobram trocas na articulação política e na equipe econômica.

 

Manifestações e pesquisas também mexeram com a rotina de Dilma. Hoje, a presidente faz uma rara reunião ministerial para “colocar todos os ministros a par das resoluções do governo, dos encaminhamentos e também fazer recomendações de como conduzi-los”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que se reuniu ontem com Dilma e outros sete colegas de Esplanada. A reunião, segundo Bernardo, é para “não deixar os projetos pararem, todos saberem de que forma estão sendo encaminhadas as reivindicações e também garantir que não haja paralisia ou retrocesso dos programas sociais”.

 

Se no Executivo o momento parece ser de freio de arrumação, as quedas de 27 pontos na avaliação positiva de Dilma e de 21 pontos de intenção de voto na presidente captada pelo Datafolha levou aliados a afirmar que são contrários a propostas de interesse do Planalto no Legislativo. Defendem, também, mudanças na equipe econômica e na articulação política, caso essa última não seja fortalecida.

 

“Muda a relação do Congresso com a presidente, ela vai ter que dialogar mais para aprovar os projetos propostos, inclusive vai ter que abrir um canal com a oposição”, adverte o deputado Lúcio Vieira Lima, cacique do PMDB baiano. “A pesquisa foi um desastre. Agora vamos ter que remar tudo de novo. Vai ser uma eleição dura, acabou a brincadeira. Jogaram uma eleição fora em 30 dias, vai ter que recompor o governo. A Dilma vai ter que, realmente, ter um governo de coalizão, senão vai ficar sozinha”, disse um senador líder de partido aliado.

 

Ministros. Surpreso com a dimensão da queda, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), defende que o governo tenha um interlocutor nos moldes de José Dirceu e Antonio Palocci, que chefiaram a Casa Civil.

 

“Com isso facilitaria muitas coisas”, disse Nogueira. Perguntado se defendia a saída das ministras das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e da Casa Civil, Gleisi Hoffman, o senador respondeu: “Ou (devem) sair ou ganhar autoridade, porque quem faz o ministro é a própria presidente”. Outro senador próximo a Dilma defende reservadamente: “A Ideli e a Gleisi vão precisar sair”.

 

A pressão pela troca da equipe econômica também cresce entre aliados. Persiste a preocupação com a inflação, que não foi debelada. “O Guido Mantega não tem como se manter, porque ele não inspira mais confiança”, disse outro líder da base aliada, referindo-se ao ministro da Fazenda.

 

Projetos – No Congresso, a primeira vítima da “cartilha da presidente” será o projeto que inibe criação de partidos. Patrocinada pelo Palácio do Planalto, a proposta prejudicaria a eventual candidatura da ex-ministra Marina Silva. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não deve colocar mais o projeto em pauta. “Se aprovar agora, é casuísmo, ainda mais no momento em que a Marina está bem nas pesquisas”, afirmou o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), outrora defensor da aprovação do texto.

 

Também acuados pelas manifestações, os parlamentares começaram a aprovar um “pacote positivo” de medidas, algumas das quais sem combinar com o governo. Entre as propostas, está a que estabelece o repasse de recursos do Programa de Formação do Patrimônio do SERVIDOR PÚBLICO (Pasep), atualmente retidos pela União, para Estados e municípios.

 

O líder do PT no Senado, Wellington Dias, afirmou que ainda não é possível prever mudanças na relação de aliados do Congresso frente ao novo cenário de popularidade da presidente. Para o petista, entretanto, já existia uma tensão no ar. “Antes das mobilizações, já havia uma alteração na relação de quem era base e oposição. O tensionamento já existia”, destacou.

 

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Indignação na União Europeia

 

Fonte: Correio Braziliense

 

Líderes do bloco cobram explicações do governo dos EUA, após vir à tona que Agência de Segurança Nacional grampeou telefones em vários países. Casa Branca promete resposta “por via diplomática”

 

Edward Snowden, o ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional (NSA, pela sigla em inglês) que revelou um dos maiores casos de espionagem da história, conseguiu causar outro mal-estar diplomático de consequências ainda imprevisíveis para os Estados Unidos.

 

Denúncias de espionagem divulgadas pela revista alemã Der Spiegel fizeram governantes da União Europeia (UE) cobrar explicações de Washington, declarando inaceitáveis as ações do governo americano.

 

Ontem, a Direção Nacional de Inteligência Americana (ODNI) informou que responderá ao pedido de explicações pela via diplomática. Caso as acusações sejam confirmadas, elas poderão comprometer as relações políticas entre os EUA e a Europa.

[…]

Um dos documentos, considerado altamente confidencial e datado de dezembro de 2010, descreve como a NSA espionou a representação diplomática da UE em Washington. A reportagem revela que microfones teriam sido instalados no edifício e que a rede de informática dos escritórios europeus foram invadidas, permitindo a leitura de e-mails e de documentos sigilosos.

 

De acordo com as estatísticas que a Der Spiegel afirma ter tido acesso, foram armazenadas mensalmente nos servidores da NSA, 500 milhões de ligações telefônicas e de internet feitas na Alemanha.

 

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FIM

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