quarta-feira, 22/01/14

Capesaúde registra aumento abusivo nas mensalidades em 2014

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Depois do aumento abusivo nas mensalidades da GEAP, chegou a vez da Capesaúde. Os filiados aos sindicatos da base da Fenasps têm recebido comunicado informando sobre o aumento nas mensalidades nos seus planos de saúde.

 

Na modalidade atual, a mensalidade é calculada pela faixa salarial do usuário e para a Capesaúde, os valores passam a ser cobrados pela faixa etária, o que se configura um abuso e um desrespeito para quem mantém o plano.

 

Pelos novos cálculos, o aumento é muito superior a 100%, o que torna impossível os servidores pagarem, levando em conta que os trabalhadores não tiveram reajuste salarial, mas somente uma reposição de 15,3% e ainda assim para ser pago em três anos (2013 a 2015).

 

Além disso, tem o fato de que grande parte dos servidores do Ministério da Saúde e ex-Funasa ou já estão aposentados ou completaram o período para aposentadorias: justamente quando mais precisam de atendimento, são obrigados a saírem do plano em virtude deste aumento extorsivo.  

 

Vejam este exemplo

 

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Atualmente este servidor paga R$ 367,00. Pelos novos cálculos, passará a contribuir com mais R$ 435,98, totalizando R$ 802,98. São R$ 435,98 a mais para pagar, superando um reajuste de 118%. Pelo que a Capesaùde informa, este aumento abusivo foi autorizado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

 

No atual momento em que, pelo Acordo de Greve de 2012, os servidores recebem apenas 5% de reposição por ano (2013, 2014 e 2015) fica evidente que a Capesaúde não respeita os trabalhadores da ex-FUNASA e nem leva em consideração o quanto cada um recebe.

 

Não podemos aceitar que práticas abusivas como esta sejam “modelo de gestão”. Pelo que entendemos, estes aumentos abusivos devem servir para que os atuais usuários, com idade acima dos 50 anos, se desliguem do plano, pois não há interesse em mantê-los já que passam a utilizar mais os serviços médicos.

 

E por falar nisso, a atual Rede Credenciada chega a ser um fiasco, pois não há médicos, clínicas nem hospitais em número suficiente para atender a demanda, o que deixa nossos trabalhadores sem assistência adequada pelo já alto valor que pagam em suas mensalidades.

 

Estamos estudando formas de denunciar este aumento nos órgãos de defesa do consumidor e também junto ao Ministério Público.

 

A Assessoria Jurídica da FENASPS orienta os Estados a ingressar com ações judiciais para barrar mais este ataque aos direitos dos trabalhadores. É importante os sindicatos orientarem os servidores a fazerem denúncia nos Procons dos municípios contra o reajuste abusivo e pela falta de rede assistencial. A FENASPS vai continuar pressionando a direção da FUNASA e Ministério da Saúde para tentar reverter este reajuste absurdo.

 

Confira aqui comunicado oficial sobre o reajuste.

Brasília, 10 de janeiro de 2014

FENASPS

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