FENASPS E ENTIDADES DOS SPFS FAZEM ATO CONTRA A PEC 32 E EM HOMENAGEM ÀS 400 MIL VÍTIMAS DA COVID-19
A Fenasps e diversas entidades do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que representam os Servidores Públicos Federais (SPFs) de todo o país, realizaram um importante ato público na manhã desta sexta-feira, 30 de abril, contra a reforma Administrativa (PEC 32) e em homenagem aos mais de 400 mil mortos por Covid-19, triste marca alcançada nesta quinta, 29.
A atividade, parte da programação das atividades do 1º de Maio – Dia do Trabalhador e da Trabalhadora – foi realizada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Mas também foram registrados atos no Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).
No ato da capital federal, os militantes reivindicaram, além da derrubada da PEC 32, vacinas para todos(as) os brasileiros(as), pagamento de auxílio emergencial no valor mínimo de R$ 600, até o fim da pandemia, e a valorização do Serviço Público. Confira abaixo as fotos (gentilmente cedidas pelas assessorias de comunicação do Sindireceita e da Condsef):
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Os manifestantes se concentraram no Ministério da Economia, de onde partiram em marcha para Praça dos Três Poderes, entre o o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).
“Estamos aqui para protestar contra esse governo genocida, a retirada de direitos e a PEC 32”, afirmou Laurizete Gusmão, diretora da Fenasps presente no ato. “Queremos nossos direitos! Lutamos pelo pão e pela educação, e vamos dizer: Fora Bolsonaro e Mourão!”, completou.
Censura policial
No final do ato, estava prevista um momento em que vários balões seriam lançados ao céu, em uma homenagem às mais de 400 mil vítimas da Covid-19 no país, número assombroso, resultado da necropolítica e do negacionismo do governo Bolsonaro.
Infelizmente, os organizadores foram surpreendidos com a ação da Polícia Militar que, de forma absolutamente arbitrária, impediu que os balões fossem soltos, sem apresentar justificativa plausível.
Ainda nesta sexta-feira, 30, a Fenasps enviou um ofício ao governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, solicitando providências, citando também o caso das prisões arbitrárias dos militantes Thiago Ávila e Rodrigo Pilha.
Este último, segundo denúncia da revista Fórum, teria sido torturado na prisão, fato que gerou grande indignação nas entidades sindicais e repercutiu inclusive na Câmara dos Deputados, cuja Comissão de Direitos Humanos solicitou imediata apuração das informações.
Rodrigo Pilha, que foi preso em 18 de março, junto de outros três manifestantes por estenderem uma faixa com os dizeres “Bolsonaro Genocida” e uma suástica nazista, não foi solto, já ainda está cumprindo regime semiaberto. Movimentos sociais e demais organizações ainda estão na luta pela sua liberdade.
*Com informações do portal Metrópoles.