COM PARTICIPAÇÃO DA FENASPS, CENTRAIS SINDICAIS SE REÚNEM COM MINISTRO DA PREVIDÊNCIA NESTA QUINTA, 19
Na manhã desta quinta-feira, 19 de janeiro as maiores centrais sindicais do país se reuniram em audiência com o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. A FENASPS foi convidada e também esteve presente na ocasião. Representaram a federação as diretoras Laurizete Gusmão (DF), Lídia de Jesus (BA), Viviane Peres (PR) e o diretor Luciano Véras (SC).
O ministro Carlos Lupi abriu a reunião cumprimentando a todos e externando sua preocupação com a grave situação encontrada na política de Previdência Social do país.
Lupi ressaltou que necessitará da ajuda de todos e que manterá as portas abertas no sentido de aglutinar forças no trabalho de reconstrução da política previdenciária, mantendo um debate permanente com as entidades.
As diversas falas das Centrais presentes foram no sentido de apontar os graves problemas pelos quais passam os segurados e os cidadãos que precisam acessar as políticas públicas e a degradação do INSS, autarquia que operacionalizar tal política.
Os representantes da FENASPS reiteraram o desejo de auxiliar nessa importante discussão e afirmaram ter o diagnóstico e sugestões para a melhoria do serviço prestado pelo INSS.
A FENASPS lembrou que os servidores e servidoras do INSS foram os únicos trabalhadores(as) do funcionalismo federal a fazer uma greve de longo prazo enfrentando o governo Bolsonaro e que agora esperam desse governo acolhimento aos acordos assinados.
Os representantes da FENASPS ressaltaram ainda a falta crônica de servidores(as) bem como de condições de trabalho, e que o atual modelo adotado fracassou e levou ao caos no atendimento ao cidadão, a despeito dos inúmeros avisos e alertas feitos inclusive antes de sua implantação.
Ao final, a FENASPS entregou novamente o dossiê já encaminhado pela federação (confira aqui) e solicitou nova audiência (a primeira ocorreu no último dia 9 de janeiro) para discussão das pautas da categoria e soluções para o impasse institucional e estrutural que os trabalhadores do INSS vivenciam.
Só conquista quem luta!