PELAS NEGOCIAÇÕES E RESPEITO AOS SERVIDORES/AS DOS SERVIÇOS PREVIDENCIÁRIOS (INSS)
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Para: REPRESENTANTES SINDICAIS, GESTORES DO MPS, INSS, MGI E AO PRESIDENTE LULA
Nós, trabalhadoras e trabalhadores dos serviços previdenciários (Serviço Social e Reabilitação Profissional) do INSS em todo o Brasil, abaixo-assinados, reivindicamos junto às legítimas entidades representativas da categoria, na mesa nacional de negociações de greve, que os serviços previdenciários não sejam abandonados e excluídos das pautas de negociação. A atual gestão do INSS tem sido intransigente e autoritária, fechando espaços de diálogo e recusando-se a debater com a base da categoria os rumos dos serviços previdenciários no INSS. Prova disso é que desde 12 de junho de 2023, ou seja, há mais de um ano, a gestão do INSS simplesmente não convoca nenhuma reunião para o Comitê Gestor Permanente dos Serviços Previdenciários, um espaço que foi conquista da nossa última greve de 2022, mas que tem sido desrespeitado pela gestão da autarquia e que tem tomado decisões unilaterais, que ferem o termo de acordo de greve, já que o Comitê é “deliberativo” e “permanente”. O atual presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, tem verbalizado em mesa de negociação que não tem interesse algum de debater os problemas dos serviços previdenciários e que não o fará nesse momento. Em decorrência das precárias condições de trabalho e do assédio moral institucionalizado e já denunciado na autarquia, “o Serviço Social, foi a área de atuação com maior incidência de ideação suicida, com 20% do total” (FENASPS, 2024), conforme comprovado em pesquisa realizada pela FENASPS sobre a saúde dos servidores do INSS, demonstrando que é urgente e necessário o debate sobre a gestão e reconstrução dos serviços previdenciários. Que momento mais oportuno que este, de greve, no qual estamos em luta, para fazer esse debate? Nossa luta não depende da vontade pessoal de nenhum gestor de momento. A categoria, em todo o país, repudia atitudes autoritárias e reafirma a sua histórica disposição de luta, mobilização e enfrentamento, inclusive nesse momento, no qual engrossamos as fileiras da greve dos servidores do INSS de 2024. A quem interessa silenciar as(os) trabalhadoras(es) dos serviços previdenciários? Temos acordo que a greve possui seus temas prioritários, mas, não aceitamos e nem permitiremos em silêncio que, diante do autoritarismo, das ameaças e das incertezas que os últimos dois anos da atual gestão do INSS nos impuseram, que não tenhamos voz nem vez nesse importante momento do movimento paredista. Assim, reivindicamos que os nossos representantes nos representem de fato na mesa de negociações e que as gestões da previdência social e do INSS respeitem a nossa importância e luta, inclusive neste ano, em que, simbolicamente, completamos 80 anos de existência na previdência social brasileira!
Ninguém solta a mão de ninguém! Nada sobre nós sem nós!
Respeitem a nossa história!
Brasília-DF, 26 de agosto de 2024