SINTSPREV/MG PRESSIONA MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA PAGAMENTO DO REAJUSTE DA GACEN DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS

Após a greve que ultrapassou 115 dias em 2024, o governo assinou acordo para correção dos salários, gratificações GDPST e GACEN.
A FENASPS e sindicatos fizeram muita pressão sobre o congresso para aprovar a Lei Orçamentaria Anual – LOA, que somente foi aprovada no final de março. O governo alegando dificuldades operacionais, fez o pagamento da correção da GACEN para servidores em atividade e até a presente data não pagou para os aposentados e pensionistas que tem este direito, os valores retroativos referente aos meses de janeiro, fevereiro e março.
Desde então fazemos pressão sobre o pagamento dos valores em atraso para enfim fazer justiça aos aposentados e pensionistas, desta categoria que sempre lutou para prevenir doenças e salvar vidas, deveria ser uma das primeiras a serem contempladas, no entanto isto não ocorreu até hoje.
Como não foi incluído nos contracheques do próximo mês, então está completando noventa dias de atraso referente a abril, e não conseguimos ainda negociar com o Ministério da Saúde, sobre a possibilidade de pagar sem precisar incluir estes valores junto com os salários.
A alegação do Ministério da Saúde é que ao contrário da correção dos salários, os aposentados e pensionistas (que tem este direito) recebem valores diferentes da GACEN, variando entre 50%, 70% e ate 100%, os cálculos são realizados individualmente.
O Sindicato enviou ofício para Coordenadora Geral de Gestão de Pessoas, cobrando uma solução urgente para fazer justiça a categoria que tanto fez e faz por este País considerando que vários trabalhadores da ativa também estão com pendências em relação ao reajuste a GACEN.
Assim que tivermos mais informações repassaremos a todos e todas servidores aposentados e pensionistas.
As nossas conquistas sempre vieram da luta sem trégua contra a injustiças, por salários e para defender os nossos direitos. Hoje enfrentamos um congresso formado pela maioria ligadas aos empresários e banqueiros que exigem fazer reforma administrativa, para retirar direitos, permitir a demissão de servidores estáveis e aumentar a terceirização e a precarização.
É vida que segue, pois no congresso tramita nova reforma administrativa, que teremos que lutar para ser derrotada, como já fizemos num passado recente contra a PEC 32.
MOBILIZAR PARA CONQUISTAR!