O inferno dos planos de saúde
Com a maior cara de pau do mundo, o representante oficial das empresas de medicina de grupo deu entrevista à televisão apresentando a interrupção do tratamento dos pacientes terminais como solução para conter o aumento no preço das mensalidades.
Disse mais: que a solução era "filosófica e matemática". Se não me engano Hitler e seus ajudantes também alegavam que a hegemonia da raça ariana também era questão matemática e filosófica.
A ação agressiva dos planos de saúde sobre o bolso do usuário é acintosa. Por isso, vem provocando a reação do Procon e do Idec, com justa razão.
E já chegou ao terreiro do governo, que começa a estudar soluções para conter esse ímpeto ganancioso dos mercadores da saúde.
Penso que há algumas saídas:
1) Fortalecer a rede do SUS, valorizar seu conceito e divulgar seus serviços;
2) O governo divulgar, como serviço de utilidade pública, em toda a mídia, os direitos do usuário de medicina privada e as obrigações dos planos de saúde; e
3) O movimento sindical entrar nessa luta: ajudando a limpar da área os planos vagabundos que, na maioria das vezes, são empurrados para os empregados pelas empresas; atuar nos conselhos de saúde dos municípios pela melhoria da rede pública; esclarecer o trabalhador sobre seus direitos.
Tudo indica que o Brasil vai conviver com os dois sistemas: o público e o privado. Mas o público deve funcionar direito e o privado deve praticar preços compatíveis e vigiados. O que não pode é manter as condições atuais, em que credenciam e descredenciam médicos e hospitais da noite para o dia, enrolam na marcação de consultas, negam procedimentos, metem o usuário em longas filas e cobram mensalidade extorsivas.
Esse é um problema que o próximo governo terá de enfrentar, enquadrando essa gente! Fonte João Franzin – Agência Sindical – DIAP
Brasília-DF, 18 de agosto de 2010.
A ação agressiva dos planos de saúde sobre o bolso do usuário é acintosa. Por isso, vem provocando a reação do Procon e do Idec, com justa razão.
E já chegou ao terreiro do governo, que começa a estudar soluções para conter esse ímpeto ganancioso dos mercadores da saúde.
Penso que há algumas saídas:
1) Fortalecer a rede do SUS, valorizar seu conceito e divulgar seus serviços;
2) O governo divulgar, como serviço de utilidade pública, em toda a mídia, os direitos do usuário de medicina privada e as obrigações dos planos de saúde; e
3) O movimento sindical entrar nessa luta: ajudando a limpar da área os planos vagabundos que, na maioria das vezes, são empurrados para os empregados pelas empresas; atuar nos conselhos de saúde dos municípios pela melhoria da rede pública; esclarecer o trabalhador sobre seus direitos.
Tudo indica que o Brasil vai conviver com os dois sistemas: o público e o privado. Mas o público deve funcionar direito e o privado deve praticar preços compatíveis e vigiados. O que não pode é manter as condições atuais, em que credenciam e descredenciam médicos e hospitais da noite para o dia, enrolam na marcação de consultas, negam procedimentos, metem o usuário em longas filas e cobram mensalidade extorsivas.
Esse é um problema que o próximo governo terá de enfrentar, enquadrando essa gente! Fonte João Franzin – Agência Sindical – DIAP
Brasília-DF, 18 de agosto de 2010.