quarta-feira, 27/07/11

Com R$ 55,5 bilhões em caixa, Governo deve abrir os cofres à base aliada


 

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Cara de Pau tem limite


O alarde com que o governo anunciou liberação de verbas para a base aliada, no valor de 55 bilhões, dá bem uma mostra do descompasso político-econômico do governo Dilma.

Na quinta, dia 21, o Planejamento anunciou que não há verba para reajuste linear ao funcionalismo, o que daria em torno de 19 bilhões, ontem diz que há recursos para o famoso para-te-quieto ou cala-a-boca de quem ameaça se revoltar em relação ao combate à corrupção, vide transportes. Quando os servidores se revoltam e paralisam as atividades cai a mão pesada, cega, surda e muda da justiça penalizando trabalhadores e entidades sindicais. A cara de pau do governo está precisando de óleo de peroba, rápido.

Fonte: Vera Ritter – Info DF

Com R$ 55,5 bilhões em caixa, Governo deve abrir os cofres à base aliada

Embalado pelo forte aumento das receitas com impostos, o governo federal (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) fechou o primeiro semestre do ano com R$ 55,5 bilhões em caixa para o pagamento de juros da dívida (superávit primário). O valor superou, de longe, os R$ 30,6 bilhões apurados no mesmo período de 2010, ultrapassou a meta fixada pela equipe econômica até agosto, de R$ 40 bilhões, e já atingiu 67,9% das soma total prevista para o ano, de R$ 81,7 bilhões. Os números, embora robustos, devem ser comemorados com parcimônia.

Segundo analistas, podem traduzir duas tendências: ou que o governo vai, a partir de agora, ceder às pressões políticas e distribuir dinheiro a rodo à base aliada; ou que empurrou com a barriga problemas cruciais para o ano que vem.

Arno Augustin, secretário do Tesouro Nacional, afirmou que, pela economia feita até agora, nos próximos meses, o superavit será realmente menor, e garantiu que o governo não pretende alterar a meta de R$ 81,7 bilhões.

“Estamos mirando a meta, nem acima nem abaixo dela. Nosso objetivo é alcançá-la”, disse. Mas admitiu que alguns “pequenos ajustes” poderão ser feitos para que o “ritmo da atividade econômica seja desejável, sem pressões inflacionárias”. Para o economista Felipe Salto, da Consultoria Tendências, “certamente, o governo abrirá o cofre” daqui por diante.

Funcionalismo

Esse, no entanto, não é o maior problema. O mais grave é que, embora em menores proporções, continua gastando muito com o funcionamento da máquina pública e reduzindo o espaço para investimentos. No geral, as despesas saltaram 10,8% para uma alta de 19,3% nas receitas. O desembolso com pessoal cresceu 11,3%, de janeiro a junho, passando de R$ 78,1 bilhões para R$ 87 bilhões de igual período de 2010. “No ano que vem, dificilmente haverá sobras de recursos. As despesas com o funcionalismo terão de aumentar dois pontos percentuais abaixo do PIB (Produto Interno Bruto). Se a alta do PIB for de 4,5%, o gasto com pessoal deve crescer 2% ou 2,5% ”, destacou Salto. Ele chamou de “estratégia míope” o repasse de R$ 30 bilhões feito pelo Tesouro ao
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ampliação de empréstimos em um momento em que o governo tem que conter a inflação.

Em junho, especificamente, o governo central registrou saldo positivo de R$ 10,5 bilhões, quase três vezes mais que os R$ 4,1 bilhões do mesmo mês do ano passado. Segundo Arno Augustin, tanto o resultado de junho quanto o do primeiro semestre do ano são recordes na série histórica que começou em 1995. O governo arrecadou R$ 69,7 bilhões em junho, mais 7,5% sobre o mesmo mês de 2010. As despesas cresceram 7,05% e somaram R$ 59,2 bilhões.

Brasília, 26 de julho de 2011

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